Livro escrito por advogada da área do direito do consumidor e uma ativista 70 mais ajuda a reconhecer armadilhas. Golpe do ‘PIX errado’: bancos alertam para aumento de ocorrências; saiba como se proteger
Na semana passada, escrevi sobre a importância do letramento digital, isto é, a habilidade de navegar na internet com segurança. O livro “Golpes contra a pessoa idosa” (Portal Edições) é um guia simples escrito por Andrea Mottola, advogada da área do direito do consumidor, e Suely Tonarque, uma ativista 70 mais, para identificar armações comuns contra os mais velhos. Assédio bancário, exclusão unilateral do plano de saúde, golpes de todo tipo: da falsa central do banco, do falso motoboy, da maquininha adulterada e por aí vai… As artimanhas se multiplicam e se somam à barreira tecnológica e à precariedade do atendimento ao público sênior, por isso a obra oferece dicas práticas, além de um capítulo sobre os direitos do idoso.
Golpes na internet: nunca forneça informações pessoais ou financeiras por telefone, e-mail ou mensagens a pessoas estranhas
did77 para Pixabay
Valores a receber do governo? Anúncios com a promessa de trabalho bem remunerado sem sair de casa? Não caia nessa! No livro, cada rolo é protagonizado por um personagem e muita gente vai se identificar com as agruras enfrentadas. O primeiro caso apresentado é o de um militar aposentado que, depois de fazer um empréstimo consignado, foi vítima de um gerente de banco inescrupuloso que, com a falsa justificativa de cobrir um “saldo devedor”, empurrou outros empréstimos para o correntista.
Sem pretender esgotar o assunto, a dupla lista 21 situações diferentes e, infelizmente, bastante comuns. Os embates com planos de saúde – tanto a exclusão unilateral, quanto a negativa de atendimento – são especialmente angustiantes. Com frequência, têm um acolhimento favorável pela justiça, mas é preciso que a pessoa procure um advogado para buscar uma medida judicial que resguarde seu direito. Para diminuir a vulnerabilidade dos idosos, selecionei dez das principais dicas de Andrea Mottola e Suely Tonarque:
Nunca forneça informações pessoais ou financeiras por telefone, e-mail ou mensagens a estranhos que se dizem funcionários de alguma loja ou banco.
Prefira contatar o gerente da sua conta, ou por um telefone de contato conhecido e seguro.
Na dúvida, não faça a transação pela internet ou aplicativo, e busque a agência bancária.
Não aceite ajuda de desconhecidos quando estiver usando o caixa eletrônico, essa pessoa pode trocar o seu cartão bancário.
Monitore suas contas bancárias e de cartão de crédito regularmente.
Use antivírus atualizado em seus dispositivos eletrônicos; muitos malwares e vírus têm a função de roubar seus dados para utilização.
Evite usar links recebidos por mensagens ou SMS.
Prefira usar o site oficial de lojas e bancos – que tenha o cadeado ao lado – para se certificar que o endereço é seguro.
Caso receba algum telefonema de uma central alegando que foi constatada uma compra indevida em seu cartão, desligue e retorne a ligação para o seu gerente ou para o telefone da central que consta no cartão. Os golpistas usam telefones parecidos com os dos bancos e lojas, para dificultar a percepção da fraude.
Se perceber que caiu em um golpe, imediatamente ligue para a central do banco. Avise o gerente e faça um boletim de ocorrência.
Na semana passada, escrevi sobre a importância do letramento digital, isto é, a habilidade de navegar na internet com segurança. O livro “Golpes contra a pessoa idosa” (Portal Edições) é um guia simples escrito por Andrea Mottola, advogada da área do direito do consumidor, e Suely Tonarque, uma ativista 70 mais, para identificar armações comuns contra os mais velhos. Assédio bancário, exclusão unilateral do plano de saúde, golpes de todo tipo: da falsa central do banco, do falso motoboy, da maquininha adulterada e por aí vai… As artimanhas se multiplicam e se somam à barreira tecnológica e à precariedade do atendimento ao público sênior, por isso a obra oferece dicas práticas, além de um capítulo sobre os direitos do idoso.
Golpes na internet: nunca forneça informações pessoais ou financeiras por telefone, e-mail ou mensagens a pessoas estranhas
did77 para Pixabay
Valores a receber do governo? Anúncios com a promessa de trabalho bem remunerado sem sair de casa? Não caia nessa! No livro, cada rolo é protagonizado por um personagem e muita gente vai se identificar com as agruras enfrentadas. O primeiro caso apresentado é o de um militar aposentado que, depois de fazer um empréstimo consignado, foi vítima de um gerente de banco inescrupuloso que, com a falsa justificativa de cobrir um “saldo devedor”, empurrou outros empréstimos para o correntista.
Sem pretender esgotar o assunto, a dupla lista 21 situações diferentes e, infelizmente, bastante comuns. Os embates com planos de saúde – tanto a exclusão unilateral, quanto a negativa de atendimento – são especialmente angustiantes. Com frequência, têm um acolhimento favorável pela justiça, mas é preciso que a pessoa procure um advogado para buscar uma medida judicial que resguarde seu direito. Para diminuir a vulnerabilidade dos idosos, selecionei dez das principais dicas de Andrea Mottola e Suely Tonarque:
Nunca forneça informações pessoais ou financeiras por telefone, e-mail ou mensagens a estranhos que se dizem funcionários de alguma loja ou banco.
Prefira contatar o gerente da sua conta, ou por um telefone de contato conhecido e seguro.
Na dúvida, não faça a transação pela internet ou aplicativo, e busque a agência bancária.
Não aceite ajuda de desconhecidos quando estiver usando o caixa eletrônico, essa pessoa pode trocar o seu cartão bancário.
Monitore suas contas bancárias e de cartão de crédito regularmente.
Use antivírus atualizado em seus dispositivos eletrônicos; muitos malwares e vírus têm a função de roubar seus dados para utilização.
Evite usar links recebidos por mensagens ou SMS.
Prefira usar o site oficial de lojas e bancos – que tenha o cadeado ao lado – para se certificar que o endereço é seguro.
Caso receba algum telefonema de uma central alegando que foi constatada uma compra indevida em seu cartão, desligue e retorne a ligação para o seu gerente ou para o telefone da central que consta no cartão. Os golpistas usam telefones parecidos com os dos bancos e lojas, para dificultar a percepção da fraude.
Se perceber que caiu em um golpe, imediatamente ligue para a central do banco. Avise o gerente e faça um boletim de ocorrência.